segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Ano Novo cheio das bençãos de Deus


“O povo que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu”

(Cf Is 9,1).


O Natal é a festa da luz, da Luz que é o próprio Cristo Jesus, o Sol nascente que nos veio trazer vida nova, paz e salvação eterna. Que essa Luz ilumine e gue a nossa vida, nossos caminhos e nos faça andar sempre na justiça e na santidade do Senhor.


Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio das bençãos de Deus.

Dom Marcos Felix da Silva, OSB
Diretor

Chegamos ao fim de 2011 e graças a Deus foi mais um ano de excelente expectativa e fraternidade entre nós oblatos de São Bento. Contamos com a freqüência e assiduidade, a participação dos irmãos nos diversos momentos e necessidades que surgiram no decorrer do ano.

Estamos encerrando um ano que foi muito significativo para todos nós. No dia 5 de junho, Solenidade da Ascensão do Senhor, ocorreu a Ordenação Presbiteral no nosso Diretor Dom Marcos Felix da Silva, OSB e no dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, o Revmo. Senhor Dom Arquiabade Emanuel D `Able do Amaral, OSB recebeu a oblação de: Ir. Beatriz (Joana Angélica) Cunha, Ir. Felicidade (Carolina) M. Bastos, Ir. Helena (Zélia) Freitas Costa, Ir. Mateus (Antonio Carlos) dos Santos, Ir. Perpétua (Christiane) M. Bastos, Ir. Romualdo (José) Pedreira Lapa, Ir. Úrsula (Maria Therezinha) Daltro Pinto.

A nossa confraternização natalina ocorreu no dia 11 com almoço no Colégio de São Bento após a Missa Dominical.

Ao celebrar o Santo Natal contemplamos a revelação de Deus na fragilidade da criança que nasceu pobre em Belém.

“Eu vos trago a boa nova de uma grande alegria: é que hoje vos nasceu o Salvador, Cristo o Senhor.” (LC 2, 10s)

VENITE ADOREMUS !!! FELIZ NATAL !!! FELIZ ANO NOVO!!!Que a paz de Cristo reine em nossos corações.


(Trecho do Editorial do Benedictus nº 162 - Dezembro/2011)


Foto: Presépio da Igreja de Nossa Senhora da Assunção (Itaigara). Ir. Antônio de Pádua (Ideval) Alves, Obl. OSB


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Oblação, oferta a Deus e aos irmãos




No mundo secular como no mundo religioso todos procuram o “silencio como espaço de encontro” com Deus e consigo mesmo. Estas foram uma das palavras proferidas por D Abade Filipe, OSB no ultimo encontro Nacional dos Oblatos Beneditinos do Brasil em Belo Horizonte. As conferências ali proferidas ainda hoje ressoam como um címbalo a nos convidar para o ofício de mais um encontro Nacional dos Oblatos Beneditinos, que acontecerá em Salvador de 25 a 30 de outubro de 2011. Com o tema Oblação oferta a Deus e aos irmãos (Teologia da Oblação). Os temas abordados nos encontros anteriores foram, o Ora et Labora, 1980 e A centralidade de Cristo na vida do Oblato em 2007. Em todos os três vejo em sua raiz a oblação tanto como eixo de vida para aqueles que vivem e trabalha no século (oblatos e oblatas) quanto para os que vivem e trabalham no mundo religioso (monges e monjas).

Oferta é algo que brota de cada um como dom e dádiva a Deus e aos irmãos então pensem como esta oferta pode ser formada e transformada num dom partilhado. O dom, Deus concede a cada um de nós em nosso batismo quando nos dá a semente da fé. A partir daí este dom é como um talento, (aqui me refiro a Mt 25,14 – 30; quando o homem que partiu em viagem chamou seus empregados e lhes deu 5,2,1 talentos ) nesta parábola há diferentes matizes exegéticas e uma que eu justaponho é que; estes talentos podem ser aplicados hoje em nossa vida quando nós colocamos nossos dons em partilha com outras pessoas.

Já no Antigo Testamento encontramos em Abraão (cf. Gn 12,1 – 3 um exemplo de oferta como dom partilhado ao obedecer à ordem de Iaweh de deixar a sua terra e sua família e partir para onde lhe era indicado ir. Aqui, esta oferta é a obediência como fidelidade à escuta. O caminho percorrido por este patriarca e por seus sucessores foi um legado que nós recebemos, e compete a nós hoje fazer frutificar e espalhar a semente outrora plantada, em terra boa e fecunda.

O talento não é só dom, mas oferta silenciosa na adesão ao mistério de Deus, que se manifesta na natureza humana e espiritual de cada um. Basta olhar o movimento diário do sol, da lua e o movimento das águas, em cada um deles a natureza humana não pode interferir, quando contemplamos este movimento da natureza não o vemos mais como um simples fenômeno natural, mas como uma relação de intimidade de Deus (criador) para com sua criatura. Assim estará o nosso coração dilatado em mais um Encontro Nacional dos Oblatos Beneditinos do Brasil aqui na cidade de São Salvador da Bahia.

Sejam todos (as) bem vindos! PAZ!

Ir. Maria de Fátima Sena Silva, OSB

Fotos: Ir. Antônio de Pádua (Ideval) Alves) Obl. OSB - II ENOB realizado em outubro de 2007 em Belo Horizonte.












segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Festa de Nossa Senhora do Monte Serrat






A festa de Nossa Senhora do Monte Serrat ocorre em 8 de setembro, festa da Natividade de Nossa Senhora, a solenidade é sempre transferida para o domingo seguinte para permitir maior participação dos devotos. Este ano foi celebrada no domingo dia 11. A solenidade foi presidida pelo Revmo. Senhor Dom Arquiabade Emanuel D´Able do Amaral, OSB e contou com as presenças dos monges e oblatos beneditinos, além dos moradores do bairro. Começou com uma solene procissão pelas proximidades do Mosteiro e culminou com a Missa Solene em honra de Nossa Senhora. Na ocasião foi comemorado o 17º aniversário da Benção Abacial do Revmo Dom Emanuel (1994).

O primitivo santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat foi fundado pelos Senhores da Torre de Garcia d’Ávila por volta do ano de 1580, em data não precisa.

Em 1598, a igreja foi doada aos monges beneditinos, pelo então Governador Geral, Francisco de Souza, sendo por eles reformada pouco mais tarde. Ao lado da ermida, construiu-se um pequeno mosteirinho entre os anos de 1650 e 1679.

A igreja e o Mosteiro do Monte Serrat constituem um conjunto de notável mérito histórico e artístico da segunda metade do século XVII. O templo conta com um precioso conjunto de azulejos também do século XVII e o altar-mor é um belo exemplar de talha dourada do século XVIII, trazido do Mosteiro de São Bento.

O edifício do Mosteiro é modesto, porém, está situado em área de magnífica e singular paisagem. Sendo assim, é, não apenas um local propício para a oração, mas, também, para a contemplação da beleza natural do seu entorno.

Fotos: Ir. Antônio de Pádua (Ideval) Alves, Obl. OSB

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Assunção de Nossa Senhora


Em agosto celebramos as maravilhas que Deus realizou em favor de Maria elevando-a ao céu em corpo e alma acima dos anjos e santos e triunfante com seu Filho Jesus na eternidade. Ela atingiu a plenitude da salvação e nos espera para que, um dia, desfrutemos de sua companhia. Na glória celeste ela intercede por nós junto ao Pai.

A Igreja celebra no próximo dia 21 a Assunção de Nossa Senhora, o mais recente dos dogmas marianos, proclamado pelo papa Pio XII em 1º de novembro de 1950. Esta solenidade da Virgem Maria ocorre dentro do mês vocacional. No momento em que deu o “sim” ao anjo Gabriel, Maria assumiu o compromisso com o Pai e foi totalmente fiel na sua missão de mãe do Filho de Deus.

São muitos os títulos e patrocínios desta solenidade: Nossa Senhora da Assunção, Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora da Abadia, Nossa Senhora do Monte, Nossa Senhora dos Remédios, Nossa Senhora da Vitória.

Cantemos as maravilhas que o Senhor realizou em Maria. Celebremos em comunhão com os vocacionados à vida consagrada: religiosos e religiosas, que, a exemplo de Maria, dão seu sim ao projeto de Jesus.

"Todas as gerações me chamarão bem-aventurada porque o Poderoso fez em mim grandes coisas" (Lc 1,48s)

Foto: Museu Hermitage - São Petersburgo - Russia
Ir. Antônio de Pádua (Ideval) Alves






sexta-feira, 29 de julho de 2011

Papa pede orações pelos participantes da JMJ 2011


Cidade do Vaticano, 29 jul (RV) – “Para que a Jornada Mundial da Juventude de Madri encoraje a todos os jovens do mundo a radicar e fundar as suas vidas em Cristo”. Essa é a intenção geral de oração lançada pelo Papa para o mês de agosto. Bento XVI, portanto, convida todos a rezarem pelos jovens que participarão da Jornada, e, por isso, a Rádio Vaticano conversou com o responsável da Pastoral Juvenil da Conferência Episcopal Italiana, o Pe. Nicolò Anselmi.

Ele ressaltou que, segundo a vontade do beato João Paulo II, retomada por Bento XVI, a Jornada é primeiramente uma peregrinação missionária. “É o Papa que chama os jovens – missionários junto com ele – a acompanhá-lo na sua viagem apostólica à Espanha”, disse o sacerdote.

“A Igreja conta com vocês” é um convite feito pelo Papa aos jovens, para que – explicou Pe. Nicolò – eles não sejam somente os destinatários da obra pastoral da Igreja, mas também os protagonistas. Afirmou ainda que, na prática, isso já acontece muito, pois os jovens empenham-se bastante nas associações, nos oratórios, nos grupos juvenis, nas catequeses, na animação litúrgica.

Pe. Nicolò ressaltou ainda o surgimento de um renovado empenho sócio-político por parte dos jovens. O Papa e também os nossos bispos têm incentivado a formação de políticos católicos, de uma juventude comprometida com o social, afirmou o sacerdote, que completou: “acredito que, do ponto de vista dos sacerdotes e de toda a comunidade cristã, se possa fazer algo para dar, nas nossas comunidades cristãs, um espaço adequado aos jovens, talvez ouvindo as suas experiências, exigências, linguagem, o seu modo de traduzir o evangelho para as próprias vidas”

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 7 de julho de 2011

11 de julho: Solenidade de São Bento



O Arquiabade Dom Emanuel d´Able do Amaral, OSB, Arquiabade do Mosteiro de São Bento da Bahia e sua comunidade Monástica, convidam para a Missa Pontifical da Solenidade de São Bento e em Ação de Graças por Ilza Maria da Anunciação (Oblata), pela sua assunção ao cargo de Desembargadora, a ser celebrada no dia 11 de julho de 2011, às 10h. na Basílica Arquiabacial de São Sebastião, do Mosteiro de São Bento da Bahia.

Sua presença será motivo de alegria.

"Escuta, filho, os preceitos do Mestre, e inclina o ouvido do teu coração; recebe de boa vontade e executa eficazmente o conselho de um bom pai, para que voltes, pelo labor da obediência, àquele de quem te afastaste pela desídia da desobediência.
A ti, pois, se dirige agora a minha palavra, quem quer que sejas que, renunciando às próprias vontades, empunhas as gloriosas e poderosíssimas armas da obediência para militar sob o Cristo Senhor, verdadeiro Rei" (Prólogo da Regra de São Bento).


Imagens: Banco de Imagens do Google

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Revelação do Sagrado Coração


Paray-le-Monial é uma pequena cidade francesa do departamento de Saône-et-Loire na região administrativa de Borgonha. Mundialmente conhecida pelos acontecimentos ocorridos dentro dos seus muros no século XVII. Uma modesta Capela, desconhecida dos homens, foi visitada por Deus. É a Capela do Mosteiro da Visitação.

“Nesta Igreja Nosso Senhor revelou o seu Coração a Santa Margarida Maria”.

Este dístico, na fachada, avisa a quem vai entrar que se trata de um lugar “sagrado.”

Construída em 1633, esta Igreja foi testemunha, no decurso dos anos 1671-1690, de manifestações de Jesus Cristo a uma humilde religiosa deste Mosteiro: Irmã Margarida Maria Alacoque. Neste lugar, a jovem monja, extasiada, contempla o Coração do Salvador dos homens, todo resplandecente de amor, que anseia derramar-se sobre o mundo. Jesus manifesta-se com o peito aberto e apontando com o dedo seu Coração. A Irmã Margarida Maria escuta estas palavras: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou até se esgotar... para lhes testemunhar o Seu Amor...”

Emocionada com a visão, testemunha do amor ardente que abrasa o Coração do Senhor, a religiosa foi escolhida para ser a mensageira da devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

Essas experiências místicas foram severamente contestadas pelos religiosos da sua época sendo a pobre monja testada e provada de todas as maneiras possíveis, diversas vezes, para comprovar suas narrativas.

O padre jesuíta Cláudio de la Colombière, porém, respeitado estudioso das manifestações dos sinais de Deus, verificou que a mensagem que ela transmitia era verdadeira. Aos poucos, essa mensagem era assimilada pelo clero. O culto ao Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido entre os fiéis.

Depois de uma vida totalmente consagrada a esta missão, ela faleceu com apenas quarenta e três anos de idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray-le-Monial. O seu corpo, sepultado no Mosteiro, foi exumado, tendo em vista preparar o processo de beatificação. Os seus ossos estão depositados, como é costume, numa efígie de cera, colocada num relicário, na Capela das Aparições. Foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV.

Santa Margarida Maria Alacoque, antes de morrer, pôde ver muitos de seus críticos cultuando e propagando a devoção do Sagrado Coração de Jesus. E foi assim que, depois de algum tempo, a mensagem estava espalhada por todo mundo católico.

Ir. Antônio de Pádua Alves, Obl OSB Anotações na passagem pelo Mosteiro da Visitação em Paray-le-Monial. Janeiro de 2008

Foto: Basílica da Estrela em Lisboa

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Corpus Christi


(23/6/2011) Na tarde desta quinta feira Bento XVI presidiu na Basílica de S. João de Latrão a celebração da Missa da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. seguida pela procissão eucarística até á Basílica de Santa Maria Maior, seguindo pela rua Merulana.
Na homilia da Missa o Papa começou por recordar que o Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas das cidades e das aldeias, para manifestar que Cristo ressuscitado caminha no meio de nós e nos guia para o Reino dos Céus. Aquilo que Jesus nos deu na intimidade do Cenáculo – disse Bento XVI – hoje manifestamo-lo abertamente, porque o amor de Cristo não está reservado a alguns, mas destina-se a todos
O Papa salientou que do coração de Cristo , da sua oração eucarística na vigília da paixão, brota aquele dinamismo que transforma a realidade nas suas dimensões cósmica, humana e histórica. Tudo procede de Deus, da omnipotência do seu Amor Uno e Trino, encarnado em Jesus. Neste amor, está imergido o coração de Cristo. Portanto Ele sabe agradecer e louvar a Deus também diante da traição e da violência, e desta maneira muda as coisas, as pessoas e o mundo.
Na sua homilia Bento XVI falou depois da dinâmica da comunhão eucarística que nos une á pessoa que está ao nosso lado e com a qual, quem sabe não existe uma boa relação, mas também aos irmãos distantes, em todas as partes do mundo.
Da Eucaristia - salientou o Papa deriva portanto o sentido profundo da presença social da Igreja, como testemunham os grandes Santos sociais, que foram sempre grandes enamorados da Eucaristia. Quem reconhece Jesus na hóstia sagrada – disse Bento XVI reconhece-o no irmão que sofre, que tem fome e sede, que é forasteiro, está nú, doente, encarcerado; e está atento a todas as pessoas, empenha-se de maneira concreta, a favor daqueles que se encontram em necessidade.
Do dom de amor de Cristo provém portanto a nossa especial responsabilidade de cristãos na construção de uma sociedade solidária, justa e fraterna. Especialmente no nosso tempo, em que a globalização nos torna cada vez mais dependentes uns dos outros, o Cristianismo pode e deve fazer com que esta unidade não se construa sem Deus, isto é sem o verdadeiro Amor, fato este que daria espaço á confusão, ao individualismo, á prepotência de todos contra todos. O Evangelho – prosseguiu o Papa - desde sempre tem como objetivo a unidade da família humana, uma unidade que não é imposta do alto, nem por interesses ideológicos ou econômicos, mas a partir do sentido de responsabilidade de uns com os outros.
Bento XVI salientou depois que no cristianismo não existe nada que seja magico. Não existem atalhos, mas tudo passa através da lógica humilde e paciente do grão de trigo que morre para dar a vida, a lógica da fé que desloca montanhas com a força suave de Deus. Por isso Deus quer continuar a renovar a humanidade, a historia e o cosmo através desta cadeia de transformações, da qual a Eucaristia é o sacramento.
Sem ilusões, sem utopias ideológicas, - disse o Papa concluir a sua homilia - nós caminhamos nas estradas do mundo, levando dentro de nós o Corpo do Senhor, como a Virgem Maria no mistério da Visitação .
Com a humildade de sabermos que somos simples grãos de trigo, guardemos a certeza firme que o amor de Deus, encarnado em Cristo, é mais forte do que o mal, a violência e a morte.

Fonte: Rádio Vaticano

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Primeira Missa de Dom Marcos Felix da Silva, OSB






No dia 19 de junho, Solenidade da Santíssima Trindade, ocorreu a primeira Missa de Dom Marcos Felix da Silva, OSB na Basílica Arquiabacial de São Sebastião. Foi uma manhã de muita alegria para a Comunidade Monástica, Oblatos e Amigos que compareceram em grande número. Dom Arquiabade Emanuel D´Able do Amaral, OSB na homilia ressaltou a importância do sacerdócio na vida da Igreja. No dia 21 de junho às 19:00h Dom Marcos celebra sua primeira Missa na Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Grossos - RN sua terra natal.

Fotos: Ir. Antônio de Pádua (Ideval) Alves, Obl. OSB

domingo, 5 de junho de 2011

Ordenação Presbiteral de Dom Marcos Félix, OSB













"Erguerei o cálice da salvação invocando o nome de Iahweh". Sl 116, 13

No dia 05 de junho de 2011, às 10h, na Basílica Arquiabacial de São Sebastião da Bahia, Solenidade da Ascensão do Senhor, Dom Marcos Felix da Silva, OSB, monge beneditino, diretor do Instituto dos Oblatos foi ordenado presbítero pela imposição das mãos e oração consecratória do excelentíssimo Dom Paulo Romeu Dantas Bastos, Bispo Diocesano de Alagoinhas.
O Revmo Senhor Dom Arquiabade Emanuel D´Able do Amaral OSB, a Comunidade Monástica e a família de Dom Marcos receberam os convidados para a Solene Liturgia.

Fotos: Ir. Antônio de Pádua (Ideval) Alves, Obl. OSB

quinta-feira, 19 de maio de 2011

"Irmã Dulce via Deus no pobre", revela Dom Geraldo


A beatificação do 'Anjo bom da Bahia' acontece no dia 22 de maio, no Parque de Exposições de Salvador, a partir das 14h. O Cardeal Dom Geraldo Majella, que será o representante do Papa Bento XVI e do prefeito da Congregação para a Causa dos Santos na cerimônia, acredita que a religiosa foi predestinada por Deus para uma “missão extraordinária”.

“Irmã Dulce foi uma pessoa que já foi predestinada por Deus para uma missão, e uma missão extraordinária. Ela desde cedo teve aquele cuidado com os doentes e, sobretudo, com as pessoas muito pobres. Ela via Deus no pobre”, revelou o prelado.

A religiosa, cujo nome verdadeiro é Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando mendigos que moravam nas ruas da capital baiana. Aos 18, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Após a beatificação, será chamada de 'Bem-aventurada Dulce dos pobres'. “As pessoas que foram tratadas por ela eram personalizadas, não eram apenas números. O exemplo dela motiva a santidade. Prova disso foi que, depois da sua morte, mais do que duplicaram as suas obras sociais. Irmã Dulce lançou os alicerces para uma obra que tinha que crescer, e cresceu pelo amor”, enfatizou o cardeal. A caminho da santidade As gestões oficiais para a instalação do processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce foram iniciadas em 1999, com a concessão do 'Nihil Obstat', documento que a Santa Sé disponibiliza decretando não existir impedimento para a introdução da causa. Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura. Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heroicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação – que acontece no próximo dia 22, em Salvador (BA). Segundo Dom Geraldo, já existem vários outros fatos considerados milagrosos sendo analisados e é provável que já haja um milagre para a canonização. “Vários casos já apareceram e posso dizer que provavelmente já tenha um que possa ser apresentado para a canonização”, concluiu.

http://noticias.cancaonova.com

Ariane Fonseca
Da Redação



sábado, 30 de abril de 2011

Beatificação de João Paulo II


A beatificação do papa João Paulo II terá três dias de celebrações, com início neste sábado (30) com uma vigília no Circo Massimo de Roma. A vigília será dividida em duas partes. A primeira, "Celebração da Memória", começará com uma procissão da imagem de Maria Salus Populi Romani, a patrona de Roma.

A programação será seguida pelo discurso do antigo secretário pessoal e atual cardeal da Cracóvia, Stanislaw Dziwisz, e do antigo porta-voz de João Paulo 2 durante 22 anos, o espanhol Joaquín Navarro-Valls.

Na sequência, será a vez da freira francesa Marie Simon Pierre, cuja doença de Parkinson foi curada de maneira inexplicável para a ciência. Essa cura, atribuída ao papa, abriu as portas para a beatificação de Karol Wojtyla.

Os coros da Diocese de Roma e a Orquestra do Conservatório de Santa Cecília cantarão na vigília, que seguirá com a segunda parte chamada "Celebração dos Mistérios Luminosos do Santo Rosário", que foram introduzidos por João Paulo 2º durante seu pontificado.

O rosário será recitado em conexão direta com cinco santuários de todo o mundo: o de Nossa Senhora de Guadalupe, no México; Fátima, em Portugal; Lagiewniki, na Polônia; Kawekamo-Bugando, na Tanzânia; e Notre Dame do Líbano.

No final, o papa Bento 16 dividirá a bênção apostólica do Vaticano. Bento 16 voltará da residência de Castel Gandolfo, onde passou dias de repouso, para presidir a cerimônia.

Uma vez concluída a bênção, as pessoas poderão comparecer a oito igrejas centrais de Roma que estarão abertas durante toda a noite na chamada "Notte bianca di preghiera" (a noite branca das rezas).

DOMINGO

Às 5h do domingo (1º), será permitido o acesso à Basílica de São Pedro do Vaticano, onde às 9h os fiéis vão se preparar, durante uma hora, para a cerimônia de beatificação, marcada para as 10h no horário local (5h de Brasília).

No total, 800 sacerdotes repartirão a comunhão na praça de São Pedro e na Via da Conciliação, onde serão instaladas 14 telas gigantes de televisão para que os milhares de fiéis possam assistir ao momento em que o papa eleva à glória dos altares seu antecessor, o primeiro papa polonês da história da Igreja.

Concluída a missa, o papa e os cardeais entrarão na Basílica de São Pedro para venerar João Paulo 2º.

A basílica permanecerá aberta enquanto houver fiéis e só será fechada na segunda-feira (2), durante a missa de ação de graças que será celebrada na praça de São Pedro pelo cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone.

Depois, todos os fiéis que desejarem poderão se aproximar do féretro para prestar homenagem ao papa.

Enquanto isso, milhares de garrafas de água e alimentos básicos serão distribuídos aos fiéis, informou a diocese de Roma. Livrarias vão expor dezenas de livros escritos para a ocasião e também discos, entre eles um CD com composições inéditas que acompanham preces, salmos e discursos de João Paulo 2º em seis idiomas, intitulado "Tu es Christus".

O álbum tem 13 faixas, nove com a voz de João Paulo 2º. Outras são interpretados pela tenor espanhol Plácido Domingo, o italiano Andrea Bocelli e o grupo irlandês The Priests.

Calendários, lenços com a imagem de João Paulo 2º e todo tipo de suvenir vão dominar as ruas da Cidade Eterna, onde também vão ser projetados filmes como o "Peregrino vestido de branco", do polonês Jaroslaw Szmidt.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo

domingo, 24 de abril de 2011

Ressuscitou Aleluia! Aleluia!


Meus irmãos e irmãs nosso espírito se enche de alegria porque ressuscitou Aquele que veio para salvar a humanidade: Nosso Senhor Jesus Cristo que vive e reina por toda eternidade. Neste sentido, referimos a Páscoa, momento forte de nossa liturgia que celebra a Ressurreição do Filho de Deus. A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os povos hebreus onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem. Assim, toda a Páscoa para nós cristãos católicos é um momento onde vamos celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

Todos os anos a Páscoa parece ser a mesma para aqueles que não se preocupam se fundamentar acerca de seu sentido rico, não passa de um simples tempo em que os super mercados e lojas dos shoppings se ornam com ovos de chocolates para os que ali desejam comprar. Ainda assim, o ovo tem um sentido muito especial na Páscoa, o ovo significa a fecundação, origem, fertilidade e vida através do coelho que procria mais rapidamente, e ainda porque entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. O significado da Páscoa para os Judeus nesta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

São Bento lembra este momento da Santa Páscoa com muito respeito e com muita devoção. A liturgia prepara nosso espírito rezando a Vigília Pascal para receber o Cristo que ressuscitou dentre os mortos. Durante toda semana santa que começa já no Domingo de Ramos até a Vigília Pascal o nosso coração deve estar orante com todo povo de Deus para celebrarmos dignamente os mistérios divinos. Preparemo-nos então nossa alma, nosso corpo e espírito para também nos enchermos do Cristo que ressuscitou e vem nos salvar da servidão do pecado.

Dom Gabriel Alves Amaral, OSB

Imagem: Banco de Imagens do Google

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Celebração do Tríduo Pascal


O espírito quaresmal nos encaminha para a Semana Santa, que precede a Páscoa.

Na segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa, a Igreja prepara-se para o Tríduo Pascal, contemplando o Servo sofredor. Nesse período, aparecem como figuras eloquentes, Maria, a Mãe de Jesus, Maria Madalena, que perfuma o corpo do Senhor, Pedro e Judas.

Na liturgia romana o Tríduo Pascal é ponto culminante: "não se trata de um tríduo preparatório para a festa da Páscoa, mas são três dias de Cristo crucificado, morto e ressuscitado. Tem início na celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, na missa vespertina, terminando com o domingo de Páscoa". São dias dedicados a celebrações e orações especiais.

Na Quinta-feira Santa comemoramos a última Ceia da páscoa hebraica que Jesus fez com os 12 apóstolos antes de ser preso e levado à morte na cruz. Durante esta ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio Cristão, prefigurando o evento novo da Páscoa cristã que haveria de se realizar dois dias depois.

O Cordeiro pascal a partir dessa ceia, é Ele próprio, que se oferece num voluntário sacrifício de expiação, de louvor e de agradecimento ao Pai, mareando assim a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade redimida do poder do maligno e da morte.

A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos e separados, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte.

Esse evento do mistério de Jesus é também profecia e realização do primado do amor e do serviço na sua vida e na dos que crêem, o
que se tornou manifesto no gesto do lava-pés.

Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória. Ao término da liturgia eucarística, tiram-se as toalhas do altar-mor para indicar o abandono que o Senhor vai encontrar agora; a santa Eucaristia, que não poderá ser consagrada no dia seguinte, é exposta solenemente com procissão interna e externa a igreja e a seguir recolocada sobre o altar da Deposição até a meia-noite para adoração por parte dos fiéis.

Na Sexta-feira Santa a Igreja não celebra a Eucaristia. Recorda a Morte de Cristo por uma celebração da Palavra de Deus, constando de leituras bíblicas, de preces solenes, adoração da cruz e comunhão sacramental.

A noite do Sábado Santo é a "mãe de todas as vigílias", a celebração central de nossa fé, nela a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.

A liturgia da Noite Pascal tem as seguintes partes: Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

O Tríduo Pascal termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia! A ele o poder e a glória pêlos séculos eternos.

Uma feliz e abençoada Páscoa!

Pe. Ademir Gonçalves, C.Ss. R.

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Imagem: Banco de Imagens do Google

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sexta-Feira das Dores



A tradição popular denomina a Sexta-Feira da 5ª Semana da Quaresma de Sexta-feira das Dores em memória das dores da Santíssima Virgem na Paixão do Senhor. Em muitos lugares, conserva-se o costume de fazer uma procissão com a imagem do Senhor carregando a Cruz (Senhor dos Passos) e outra com a imagem de Nossa Senhora das Dores ao mesmo tempo por lugares diferentes. As procissões e encontram em uma praça determinada representando o encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário. É uma devoção popular que eu prezo muito e que julgo muito útil. Na Sexta-Feira Santa, nossos pensamentos estão e devem estar centrados no Senhor. Oito dias antes, choramos com Nossa Senhora, partilhamos um pouco de sua dor e pedimos que ajude-nos a sofrer verdadeiramente pelas nossas faltas e alcançar o perdão de nossos pecados, causa única do sofrimento de Jesus e dela. Falei um pouco disso na mensagem do domingo. Se tiverem tempo, sugiro que façam a memória das dores de Nossa Senhora amanhã. Meditem sobre a Paixão do Senhor e a paixão de nossa senhora junto a seu Filho. Não podendo participar de uma Procissão do Encontro, uma Via Sacra seria o ideal... A Via Sacra poderia em grupo ou individual (rezo a Via Sacra nas Sextas-Feiras da Quaresma diante da imagem do Crucificado aqui em casa mesmo)... ou alguns momentos de oração e meditação em honra da Paixão do Senhor e dos sofrimentos da Virgem. É meu humilde conselho para a Fraternidade.


Ir. Tomás de Aquino Santos Nonato, Obl OSB.
Oblatus Archiabbatiae Sancti Sebastiani

Foto: Imagem de Nossa Senhora das Dores - Igreja de Bom Jesus de Braga - Portugal (Ir. Antônio de Pádua (Ideval) Alves, Obl. OSB)

terça-feira, 29 de março de 2011

CNBB faz alerta


Campanha da CNBB alerta sobre a falta desse recurso no mundo.

Os números são de assustar: 13% da população mundial (ou algo próximo a 900
milhões de pessoas) vivem sem acesso à água potável. Para piorar, outros 39% (ou
aproximadamente 2,6 milhões de pessoas) não contam com saneamento básico. E neste
quesito, o Brasil não escapa da mesma sina: o País tem apenas 48% de seu esgoto
doméstico tratado, apesar de Amazônia concentrar 20% da água doce do mundo. Ou
seja, se algo não for feito a respeito e com a população sempre crescente, a tragédia já
está anunciada: fatalmente a poluição chegará aos recursos hídricos.

Numa outra ponta dessa mesma escala, há ainda um outro quadro dramático: a falta
de saneamento básico é responsável pela morte direta de 1,5 milhão de crianças com
menos de cinco anos, vitimadas por diarréia.

Por isso mesmo, a Campanha da Fraternidade 2011, promovida pela Igreja Católica,
tem como tema a “Vida no Planeta”. Sua finalidade é contribuir para a conscientização
das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento
global, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar os problemas e
preservar as condições de vida na Terra.

Em função da gravidade da falta de água no Planeta, a Assembleia Geral da ONU
(Organização das Nações Unidas) aprovou em 2010 a resolução afirmando que a água e
o saneamento são direitos humanos essenciais. Ao mesmo tempo, pediu aos governos e
organismos internacionais que intensificassem os esforços para sanar essas carências.

Para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a aprovação da resolução
é significativa, porque, alerta a entidade, “neste contexto de aquecimento global e
mudanças climáticas, a tendência é que os debates relativos à problemática da água,
sejam monopolizados por uma eventual crise de oferta de água potável num futuro
próximo”.

Para exemplificar, cita a Agência Amazônia, que ano passado denunciou que navios-
tanques traficam água dos rios da Amazônia. Deputados anunciaram que iriam
investigar a situação. Chamaram autoridades do governo, mas não houve uma
investigação profunda. Em Manaus (AM), Jeff Moats, empresário norte-americano,
descobriu que água é um negócio lucrativo. Investiu US$ 12 milhões na marca Equa
Water.

A água é tirada dos arredores de Manaus. Por conta disso, a CNBB defende um amplo
debate acerca dos recursos hídricos: a revisão dos usos da água doce e dos desperdícios,
colocando no centro o direito humano, de todos os animais e da própria terra.

EPTV.COM

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Campanha da Fraternidade 2011


Tema: “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A criação geme como em dores de parto”.

“A Campanha da Fraternidade de 2011, reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. Ela se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos”.

(Dom Dimas Lara Barbosa - Secretário Geral da CNBB)


Para a Campanha da Fraternidade 2011, a Igreja no Brasil propõe, como Objetivo Geral: contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá -los a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.

Para atingir este objetivo, são propostos os seguintes objetivos específicos:

  • Viabilizar meios para a formação da consciência ambiental em relação ao problema do aquecimento global e identificar responsabilidades e implicações éticas;
  • Promover a discussão sobre os problemas ambientais com foco no aquecimento global;
  • Mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário:
  • Trocar experiências e propor caminhos para a superação dos problemas ambientais relacionados ao aquecimento global.

Serão adotadas as seguintes estratégias:

  • Mobilizar pessoas,comunidades,Igrejas,religiões e sociedade para assumirem o protagonismo na construção de alternativas para a superação dos problemas socioambientais decorrentes do aquecimento.
  • Propor atitudes,comportamentos e práticas fundamentados em valores que tenham a vida como referência no relacionamento com o meio ambiente;
  • Denunciar situações e apontar responsabilidades no que diz respeito aos problemas ambientais decorrentes do aquecimento global.

Texto retirado do livro da Campanha da Fraternidade 2011 – Texto-Base



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Santa Escolástica, irmã de São Bento


O nome de Santa Escolástica, irmã de São Bento, nos leva para o século V, para o primeiro mosteiro feminino ocidental, fundamentado na vida em comum, conceito introduzido na vida dos monges por ele. Foi o primeiro a orientar para servir a Deus não "fugindo do mundo" através da solidão ou da penitência itinerante, como os monges orientais, mas vivendo em comunidade duradoura e organizada, e dividindo rigorosamente o próprio tempo entre a oração, trabalho ou estudo e repouso.

Escolástica e Bento, irmãos gêmeos, nasceram em Nórcia, região central da Itália, em 480. Eram filhos de nobres, o pai Eupróprio ficou viúvo quando eles nasceram, pois a esposa morreu durante o parto. Ainda jovem Escolástica se consagrou a Deus com o voto de castidade, antes mesmo do irmão, que estudava retórica em Roma. Mais tarde, Bento fundou o mosteiro de Monte Cassino criando a Ordem dos monges beneditinos. Escolástica, inspirada por ele, fundou um mosteiro, de irmãs, com um pequeno grupo de jovens consagradas. Estava criada a Ordem das beneditinas, que recebeu este nome em homenagem ao irmão, seu grande incentivador e que elaborou as Regras da comunidade.

São muito poucos os dados da vida de Escolástica, e foram escritos quarenta anos depois de sua morte, pelo o santo papa Gregório Magno, que era um beneditino. Ele recolheu alguns depoimentos de testemunhas vivas para o seu livro "Diálogos" e escreveu sobre ela apenas como uma referência na vida de Bento, mais como uma sombra do grande irmão, pai dos monges ocidentais.

Nesta página expressiva contou que, mesmo vivendo em mosteiros próximos, os dois irmãos só se encontravam uma vez por ano, para manterem o espírito de mortificação e elevação da experiência espiritual. Isto ocorria na Páscoa e numa propriedade do mosteiro do irmão. Certa vez, Escolástica foi ao seu encontro acompanhada por um pequeno grupo de irmãs, quando Bento chegou também acompanhado por alguns discípulos. Passaram todo o dia conversando sobre assuntos espirituais e sobre as atividades da Igreja.

Quando anoiteceu, Bento, muito rigoroso às Regras disse à irmã que era hora de se despedirem. Mas Escolástica pediu que ficasse para passarem a noite, todos juntos, conversando e rezando. Bento se manteve intransigente dizendo que deveria ir para suas obrigações. Neste momento ela se pôs a rezar com tal fervor que uma grande tempestade se formou com raios e uma chuva forte caiu a noite toda, e ele teve de ficar. Os dois irmãos puderam conversar a noite inteira. No dia seguinte o sol apareceu, eles se despediram e cada grupo voltou para o seu mosteiro. Essa seria a última vez que os dois se veriam.

Três dias depois, em seu mosteiro Bento recebeu a notícia da morte de Escolástica, enquanto rezava olhando para o céu, viu a alma de sua irmã, penetrar no paraíso em forma de pomba. Bento mandou buscar o seu corpo e o colocou na sepultura que havia preparado para si. Ela morreu em 10 de fevereiro de 547, quarenta dias antes que seu venerado irmão Bento. Escolástica foi considerada a primeira monja beneditina e Santa, pela Igreja que escolheu o dia de sua morte para as homenagens litúrgicas.

Fonte: Igreja Online http://www.cot.org.br/igreja/

Imagem: Banco de Imagens do Google

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Papa propõe Santa Teresa de Jesus como “mestra espiritual”


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI quis propor hoje a santa espanhola Teresa de Ávila como exemplo de vida "fascinante" e como "mestra espiritual" para os cristãos de hoje.

Começou assim um percurso - como ele mesmo anunciou aos peregrinos reunidos na Sala Paulo VI para a audiência das quartas-feiras - pela vida dos Doutores da Igreja, sobre alguns dos quais já falou durante seu ciclo de teólogos medievais.

Teresa de Ávila, afirmou o Papa, "representa um dos cumes da espiritualidade cristã de todos os tempos".

Citando a autobiografia da santa espanhola - "O livro da vida" -, Bento XVI percorreu sua vida desde os desejos de martírio em sua infância, sua adolescência e juventude cheias de distrações, seu conflito interior em meio às doenças e, finalmente, sua conversão e suas experiências místicas.

"Paralelamente ao amadurecimento da sua própria interioridade, a santa começa a desenvolver, de forma concreta, o ideal de reforma da Ordem Carmelita", explicou o Papa, aludindo à importante reforma do Carmelo, levada a cabo por Teresa.

A existência de Teresa de Ávila, ainda que tenha transcorrido na Espanha, sublinhou, esteve "empenhada por toda a Igreja", fato pelo qual foi proclamada Doutora da Igreja por Paulo VI, em 1970.

"Teresa de Jesus não tinha formação acadêmica, mas sempre entesourou ensinamentos de teólogos, literatos e mestres espirituais. Como escritora, sempre se ateve ao que tinha experimentado pessoalmente ou visto na experiência de outros", explicou o Papa.

Da mesma forma, aludiu à sua "amizade espiritual com muitos santos, especialmente com São João da Cruz", assim como sua estima pelos "Padres da Igreja, São Jerônimo, São Gregório Magno, Santo Agostinho".

Além da autobiografia, o Santo Padre destacou o "Caminho de perfeição", no qual a santa "propõe um intenso programa de vida contemplativa ao serviço da Igreja, em cuja base estão as virtudes evangélicas e a oração", e sua obra mística mais conhecida, "Castelo interior".

Nesta última, Teresa "refere-se à estrutura de um castelo com sete ‘moradas', como imagens da interioridade do homem", inspirando-se "na Sagrada Escritura, especialmente no ‘Cântico dos Cânticos'".

Entre os ensinamentos da santa, o Papa destaca "o desapego dos bens ou a pobreza evangélica (e isso diz respeito a todos nós); o amor de uns aos outros como elemento essencial da vida comunitária e social; a humildade e o amor à verdade; a determinação como resultado da audácia cristã; a esperança teologal, que descreve como sede de água viva".

Nos ensinamentos de Teresa estão também "as virtudes humanas: afabilidade, veracidade, modéstia, cortesia, alegria, cultura".

"Em segundo lugar, Santa Teresa propõe uma profunda sintonia com os grandes personagens bíblicos e a escuta viva da Palavra de Deus", assim como a oração como algo "essencial": para a santa, rezar significa "tratar de amizade com Deus, estando muitas vezes tratando a sós com quem sabemos que nos ama".

"Outro tema caro à santa é a centralidade da humanidade de Cristo. Para Teresa, na verdade, a vida cristã é uma relação pessoal com Jesus que culmina na união com Ele pela graça, por amor e por imitação", assim como "a perfeição, como aspiração de toda vida cristã e sua meta final".

Por isso, afirmou o Papa aos presentes, "Santa Teresa de Jesus é uma verdadeira mestra de vida cristã para os fiéis de todos os tempos. Em nossa sociedade, muitas vezes desprovida de valores espirituais, Santa Teresa nos ensina a ser incansáveis testemunhas de Deus, da sua presença e da sua ação".

Fonte:
Zenit Portugues
Imagem: Wikipédia - por Peter Paul Rubens