A unidade dos cristãos um imperativo moral: Bento XVI no encerramento da semana de oração pela unidade dos cristãos na Basílica de São Paulo fora de muros.
Bento XVI presidiu na tarde do último dia 25 à tradicional celebração de vésperas na solenidade litúrgica da conversão de São Paulo, encerrando a semana de oração pela unidade dos cristãos.
O momento de oração, ocorreu em Roma, na basílica de São Paulo fora de muros.
Nesta celebração participaram “representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais presentes na capital italiana.”.
Na sua homilia Bento XVI referiu-se aos passos significativos que foram dados em frente pelo movimento ecumênico, e que tornaram possível alcançar encorajadoras convergências e consensos sobre vários pontos, desenvolvendo entre as Igrejas e as comunidades eclesiais relações de estima e respeito recíproco bem como de colaboração concreta perante os desafios do mundo contemporâneo. Contudo - acrescentou o Papa – sabemos bem que ainda estamos longe daquela unidade pela qual Cristo rezou e que encontramos reflexa no retrato da primeira comunidade de Jerusalém. A unidade á qual Cristo, mediante o seu Espírito, chama a Igreja – salientou depois Bento XVI – não se realiza apenas no plano das estruturas organizativas, mas configura-se a um nível muito mais profundo, como unidade expressa na confissão de uma só fé, na celebração comum do culto divino e na concórdia fraterna da família de Deus. A procura do restabelecimento da unidade entre os cristãos divididos não pode portanto reduzir-se a um reconhecimento das diferenças recíprocas e á consecução de uma convivência pacifica: o nosso anélito é aquela unidade pela qual o próprio Cristo rezou e que por sua natureza se manifesta na comunhão da fé, dos sacramentos, do ministério. O caminho para esta unidade – disse Bento XVI - deve ser advertido como imperativo moral, resposta a uma chamada precisa do Senhor. Por isso é necessário vencer a tentação da resignação e do pessimismo que é falta de confiança na potencia do Espírito Santo.
O nosso dever é prosseguir com paixão o caminho em direção a esta meta com um diálogo serio e rigoroso para aprofundar o comum patrimônio teológico, litúrgico e espiritual, com o conhecimento recíproco, com a formação ecumênica das novas gerações e sobretudo, com a conversão do coração e com a oração.
Foto: Fachada da Basílica de São Paulo fora de muros. Banco de imagens do Google.
Olá,irmãos pela Fé
ResponderExcluirO diálogo entre as religiões só nos fará ascender ao verdadeiro eu divino que há em nós, como filhos de Deus...
Que progresso espiritual da nossa Igreja!!!
Abraços fraternais